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Raphael Corrêa, Advogado
Raphael Corrêa
Comentário · há 4 anos
Dr. Já perdeu o debate!
Impossível ser tão Inocente e não saber que não existe verdade absoluta.

Toda a verdade é senão uma aparência de verdade, segundo Nietzsche, Descartes, Sartre e mais arcaicamente Platão, Cícero, etc...

Como fonte Simplificada cito o Livro Mundo de Sofia de 547 páginas se não me engano...

Se quiser algo mais específico, a clássica coleção Pensadores pode te ajudar...

A busca pela convicção do que deve ser aceito como Justo e Perfeito passa pelo processo inquisitivo.

E o inquérito, TB chamado de Inquisição é o que vulgarmente chamamos de prova!

A prova caso o Sr. não se lembre, é um procedimento de coleta de dados (TB chamado de indícios) que após processados sob métodos rigorosos de prova, geram, são a Informação. Ou seja, Prova é Informação! E a Informação, após ser submetida a Decisão gera o Conhecimento.

Num concurso público a decisão que gera o Conhecimento é a aptidão ou inaptidão.

No Processo Judicial é a Resolução com ou sem Mérito.

Os métodos rigorosos de prova como a que observamos em concursos por exemplo, são sempre carregados de pegadinhas e armadilhas para testar a apitdão do concurseiro...

E não raro, nestas provas Schopehauer reina absuloto na busca pela verdade.

Veja, que o uso de Schopehauer tem por fim por exemplo, alcançar tanto no processo seletivo, como no processo judicial a verdade...

Mas também pode ser usado para criar Sofismas, como por exemplo, nas inquisições midiáticas...

Enfim, eu usei sim Estratagemas de Dialética Erística de Arthur Schopehauer para extrair a aparência de verdade por detrás da cortina de fumaça cinzenta em que se reveste suas atitudes...

E o conhecimento gerado após gerar a Informação através da coleta de dados a que o Sr. Se submeteu, ao adentrar a minha prova, me concebeu a convicção (conhecimento) exauriente de que estou suficientemente certo, apta a ensejar está tomada de Decisão de te responder!

Minhas mais estimadas saudações Dr.,

Valeu a sua tentativa...

Abraços!
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Raphael Corrêa, Advogado
Raphael Corrêa
Comentário · há 4 anos
Calma Dr.!

Caso não tenha percebido ainda, A Dialética Erística de e Arthur Schopenhauer, não tem por único e exclusivo objetivo vencer um debate sem ter razão...

Ela também tem o objetivo de vencer um debate através da obtenção da razão.

E ela também não se aplica somente sozinha, mas pode ser aplicada misturando, mesclando, fundindo, simultaneamente, propositalmente os estratagemas, para se obter o efeito necessário buscado.

Não costumo ser extensivo na Síntese como eu fui nesta ultima; salvo se quiser iniciar uma nova Tese, quando desconfio do interlocutor!

O Sr. Demonstrou grande Inteligência e Conhecimento para ser tão Extensivo em sua Antítese.

Como dizia a grande inspiração de Schopenhauer, Baltazar Grancian, em sua Obra a Arte da Sabedoria, editora: Faro Editorial, ano:2018 Parte 5, aforismo 27, página 115: “ Não canse pela abundância, agrade ao ser breve” e “é verdade reconhecida que o homem de grande verborragia raras vezes é sábio”.

Então, partindo desta impressão contraditória que tive a vosso respeito, tomei por bem, te testar com Estratagemas em busca da verdade, seguindo os conselhos de Grancian, Parte 4, aforismo 2, página 84: “combine sempre sabedoria, conhecimento e esforço”, já que também na Parte 4, aforismo 29, página 93 Grancian aconselha: “Descubra os defeitos dos outros, mesmo os dissimulados”.
Bibliografia de Shopewauher: 38 estratégia para vencer qualquer debate, A arte de ter razão, também da Faro Editorial, de 2014.

Comecei com um misto de Estratégia 4, página 54: “Prepare o caminho, mas oculte a conclusão” com a Estratégia 9, página 62: “Disfarce seu objetivo final”, inspirado pela Parte 3, aforismo 38, página 59 da Arte da Sabedoria de Grancian: “mantenha em segredo alguns truques de sua arte”.

Por exemplo: “Isto é um Relatório que foi encaminhado a alguém?”, foi a mistura suave da estratégia 27, página 87 : “ Deixe o seu oponente desequilibrado” com um pouco da estratégia 38, página 113: “Como último recurso, parta para o ataque pessoal”, com o objetivo de testar, juntamente com o Sofisma da Projeção, sua reação, de modo a perceber algum indício de necessidade de auto afirmação atípicos, de características, excessivamente egocêntricas, o que não percebi...

O erro de português que identificou “maquea”, foi só um dos erros que deixei de propósito, como alguns de concordância e locução, para testar se possuía alguma insegurança, via excessivo reforço negativo do superego do mecanismo de defesa neurótico, o que justificaria sua excessiva verborragia, pois normalmente, só partimos para o “Retorsio Argumenti” (Estratégia 26, página 86), de modo tão insignificante como na abordagem destes erro gramatical, quando emulamos este padrão de personalidade, o que afasta a possibilidade de está criando um sofisma extensivo com fins a me pegar em alguma abstração a lá “Ampliação Indevida” (Estratégia 1, página 45) , por mais que tenha ou não alguma simpatia política pelo Moro.

Também fez parte deste inquérito a Estratégia do “XXX”!

Sim, é um “Ad Hominen” (Estratégia 16, página 72), mas com fins a descobrir se o Sr. havia entrado neste debate com as boas intenções que se encaixem numas das premissas mais importantes de Grancian: Parte 5, aforismo 12, página 109: “Compre uma briga, se necessário, mas em boa lide e com ética”.

Desta forma, indo direito ao assunto, mesmo tendo realizado outros testes, na minha síntese, para determinar seu padrão de personalidade, pois já estou satisfeito com a impressão que tive ao seu respeito; tenho que buscar ser o menos extensivo possível:

Moro apresentou o episódio como uma prova de uma evidência usando o “argumento ad auditores” (Estratégia 28, página 88) e “mudança de modo” (Estratégia 3, página 51) por quê?

Porque a mistura destes dois estratagemas gera a “Distinção de Emergência” (Estratégia 17: página 74).

Ou seja, ele vendeu para a Mídia um Estratagema de dupla interpretação do fenômeno sem embasamento ou materialidade, sob a ótica que mencionei na Síntese: “A convicção da Prova não é monopólio exclusivo do devido Processo legal. É também da Engenharia Social, da Religião, da Filosofia, da Mídia, da Ciêntifica, etc..”; que ficaria ao bel prazer do comprador, escolher qual método de interpretação lhe seria mais apropriado, para reforçar seu pensamento motivado, bem como, influenciar a opinião pública.

E até agora, Moro, não se desincumbiu em desfazer o “mal entendido”, já que a Mídia e a Política trabalham este sofisma a todo vapor, menos o STF, que já disse que estes Prints pobres de WhatSapp, não são prova apta a ensejar ação alguma.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/política/2020/04/27/stf-avalia-ainda-nao-haver-provas-robustas-contra-bolsonaro.

Minhas Saudações Também Doutor, e obrigado pelo Debate de alto nível!
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Raphael Corrêa, Advogado
Raphael Corrêa
Comentário · há 4 anos
Isto é um Relatório que foi encaminhado a alguém?

Se for, vamos terminá-lo:

A convicção da Prova não é monopólio exclusivo do devido Processo legal. É também da Engenharia Social, da Religião, da Filosofia, da Mídia, da Ciêntifica, etc...E a submissão ao contraditório e ampla também não é o único método de crivo da prova. Existem outros métodos de extração da prova, como através da Probabilidade total, Teorema de Bayes, Explanacionismo, Dialética Erística, Crença, Lógica Matemática, Método Socrático, etc...

A Evidência, aludida pelo Sr. neste evento, tem que ser uma certeza sem provas objetivas!

Não dá para chamar de Evidência, a apresentação de um Fenômeno através do uso de algum Estratagema, que na verdade maquea um mero acontecimento visualizado, cuja a situação reveladora, que deveria ser manifestada sobre a forma de indícios, não é suficiente para determinar a ocorrência de uma afirmação ou objeção.

E acredito que Moro sabe exatamente o que é uma Evidência e como ela se desenvolve no mundo das ideias...

Ele não tem uma Evidência!

Ele tem um mero registro de um Episódio.

Não houve dados retornados do horizonte de eventos Observável, que permita sequer, a formação de uma cognição sumária a respeito.

E ao ser exigida pela Globo uma PROVA, Moro, não se furtou a não apresentá-la, que não fosse desta maneira, sob este requisito de FORMA de prova, do contrário, se omitiria de tal apresentação ou exposição, ou, esclareceria sua real natureza posteriormente a reportagem, da mesma FORMA e técnica com que inicialmente as apresentou, de modo que o seu entendimento fosse acessível ao homem médio, não deixando a terceiros, o protagonismo da afirmação do que eram aqueles prints.

Desta forma, permite-se concluir que Moro orientou o curso da impressão da realidade que portava, de modo a direcionar sua interpretação, de forma tendenciosa, através da opinião pública, via sua exibição nos canais de divulgação da oposição.

Quanto a obrigatoriedade do Presidente buscar socorro na AGU ou MPF, caso acredite que está ocorrendo alguma inconstitucionalidade na PF, porque ele deveria implementar está burocracia altamente desnecessária, e demorada, se ele pode simplesmente trocar o Diretor da PF e esgotar com eficiência o problema?

Isto é Executivo meu caro, não o Judiciário!

São modus operandis distintos!

Não há exclusivamente ou obrigatoriamente a via judicial como única solução, como demostrado neste trecho de sua Antítese:

"Aliás, ordem absurda ou manifestamente ilegal se combate com meios judiciais.".

Aliás, este trecho evidência o uso do Estratagema erístico XXX por sua parte.

Usaste também do Estratagemas erístico XXX neste trecho abaixo, pelo conhecimento Jurídico que Aparenta possuir, é supostamente impossível que tenha interpretado erroneamente minha segunda hipótese:

"O Diretor-Geral do DPF não era responsável por nenhum inquérito policial e não tem competência para requerer informações sobre investigação conduzida sob sigilo. Se houve vazamentos, o presidente deveria questionar o min. Alexandre de Moraes."

Pois é aparentemente impossível que não saiba, que é óbvio que o Diretor da DPF (cargo de confiança) não pode interferir ou revelar investigações, sob pena de macular o "persecutionis criminis", mas tem o dever, de informar ao Presidente, se ela está ocorrendo legalmente, sob pena de atentar contra a confiança depositada pelo presidente ao nomea-lo para a função.

Porque o Presidente tem que perguntar ao Judiciário (STF) sobre atos quem ocorrem em seu quintal, que era obrigação de seus subalternos, lhe revelar?

Onde Existe está obrigatoriedade?

Cadê a Tripartição de Poderes?

Quanto as ilações sobre o filho "04", usaste do Estratagema erístico XXX para dar-lhe uma aparência de verdade na afirmação, o que evidência o tendenciosismo da questão, o que valida a hipótese de ser mais um Sofisma criado pela Esquerda.

Mais absurdo ainda é o Sr. Defender no trecho abaixo em outro Estratagema erístico do tipo XXX:

"Jamais mediante contatos telefônicos ou em conversas informais pelo WhatsApp.".

A lei é secular, e permite do uso de cartas, telégrafos e até sinal de fumaça ou de luz (entre embarcações) o despacho administrativo.

Não irá permite também o indo de whatsapp ou Facebook?

Quanto ao meu suposto uso de "manipulação semântica" e "alternativa forçada" aludido, percebo que houve um Fenômeno Psicológico manifestado pelo Sr., Chamado de "Projeção", visto o fato de ter usado estes Estratagemas não só uma vez, mas pelo menos, duas ou três vezes, senão até mais, de forma brilhantemente combinada e até fundida, onde observo o uso, através do anacronismo "XXX".

Só não posso afirmar se as utilizou de forma consciênte ou não, mais fica aqui minha observação...

Sua Antítese não me Convenceu!
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Raphael Corrêa, Advogado
Raphael Corrêa
Comentário · há 4 anos
Igor, seu equívoco começou quando separou a Constituição de sua instância no mundo dos fenômenos. Não há Democracia Social Democrata sem uma Constituição Social Democrata. Não se separa Classe de objeto.

No mais, estudei todo o Processo de elaboração de nossa Constituição. Tive acesso a informação de vários debates em nossas comissões, igual ao Sr....

A diferença é que eu analisei toda a retórica despejada naquelas reuniões, toda as narrativas pregadas naqueles debates, com um prisma menos Rousseau, menos inocente...

Busquei nas falas, nos dircursos, idetenficar inconsistências Ideológicas, Estratagemas Erísticos, jogos de poder e Principalmente, quem estava orientando Ideológicamente todo o Processo, na superfície, fora daquele ruído...

Muito me decepcionei com a nossa Constituição, quando me deparei com está convicção.

Uma dica: Evite conceituar o que é Político e Econômico...

A conceituação é uma técnica dissiminada em muitas pós graduações, mestrados e até doutorados, com fins a monopolizar a opinião a convicções pré-estabelicidas, ainda que não sejam verdadeiras.
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Raphael Corrêa, Advogado
Raphael Corrêa
Comentário · há 4 anos
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Raphael Corrêa, Advogado
Raphael Corrêa
Comentário · há 4 anos
Na verdade nossa Constituição não é Liberal, ela somente diz que é Liberal...

Ela num primeiro momento, se mostra Intervencionista!

Senão não haveria tantos dispositivos que permitiriam a interferência do Estado na Economia, em Regra, ao invés da Exceção, como é a Constituição Americana.

Tomemos como exemplo, a questão do casamento citada acima:

Ora, se nossa Constituição fosse mesmo Liberal, jamais estabeleceria que a Constituição do casamento somente poderia ser realizada somente entre homem e mulher!

Neste aspecto a intervenção sobre a cultura e os costumes de uma sociedade em sede Constituional, é chamada de intervenção Socialista.

Isto é matéria de Direito Civil, não é competência de Direito Constituional!

Ao tentar versar sobre matéria diversa da vocação que alardea, ou seja, querer impor o que vem a ser o casamento idealizado, ao invés de deixar a regulação com quem de fato tem este direito, nossa Constituição sabota uma tradição cultural que é o casamento, tentando impor um padrão Ideológico de perfeição, que ela sabe, que por força natural do ideal a dois, não existe.

E se Tiranamente permite o casamento somente entre homem e mulher (Alterar a Constituição é mais Difícil que o Código Civil), reafirmando o Superego Coletivo, por outro lado, estranhamente e propositalmente permite a Discursão do assunto sobre o prisma da Liberdade de Expressão Civil, onde o extravasamento de seu Id Social, se manifesta na Jurisprudência, Doutrina, ou em emendas a artigos do Codex Civil, num Ego débil e frágil da vontade comum.

Extravasamento devidamente manipulado pela opinião pública (Mídia, Partidos, ONGs, etc...), já Consciente das intenções de nossa Constituinte.

Se não entendeu o que quis dizer, vou esmiuçar o que disse novamente:

Basicamente está jogada de abordar o casamento no Codex Magnus, é gerar uma falsa impressão da realidade, através de um Estratagema elaborado, onde a sociedade perceba inconscientemente e equivocadamente, que o casamento entre homem e mulher é uma imposição do Estado, tentando se passar por ela, difícil demais de se reverter, gerando a idéia errada de que uma expressão natural, expontânea do indivíduo, é uma "Instituição" impositiva e portanto impostora, enraizada dentro da Sociedade, que admite exceções e que não consegue seguir o rigoroso padrão estabelecido pela Constituinte.

Instituição está, Tirana, Ditadorial, que deve ser Desconstruída pela mesma Sociedade Liberal, que ignora que tal costume, foi ela mesma quem a criou.

O objetivo da nossa Constituição, já que não proclamou oficialmente o seu viés Ideológico interventor Socialista, como outras constituintes assim o fazem, é fazer uma intervenção por debaixo dos panos.

E toda intervenção por debaixo dos panos leva a uma transição de Regime.

Uma Revolução!
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